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    Os ambientes em que vivemos podem ser lidos como fazemos com um texto literário, pois a escolha dos móveis de uma casa ou simplesmente a forma como estão distribuídos em seu interior revelam quem são as pessoas que vivem ali. Portanto a identidade de um indivíduo ou um grupo, por exemplo, de uma família, esta estampada em suas escolhas em relação ao seu mobiliário, aos valores financeiros atribuídos a tais ou sua simplicidade e sofisticação. Todos ambientes são passíveis de leitura, como exemplo uma rua, um bairro ou uma cidade.

 

   

 

 

     A distribuição dos espaços públicos, suas distâncias entre si, o valor que é dedicado a determinados atributos como uma estátua, um chafariz, os elementos que são propostos para apreciação de acordo com o posicionamento dos bancos em uma praça e tudo que esta ao alcance dos nossos sentidos. Todo ambiente esta diretamente relacionado a motivos histórico  culturais, conseqüentemente humanos. Qualquer ação humana possui um significado e esse deve ser percebido, em muitos casos com esforço, mas após algumas tentativas a percepção vai se tornando mais apurada e um novo mundo começa a emergir.

 

     

 

     Não podemos permanecer analfabetos em relação a nossa sensibilidade, aprendemos a utilizá-la nos limites do modelo cultural em que vivemos. Quando nos permitimos sentir ou ler o mundo por meio de nossa sensibilidade, nos apresentamos a um novo mundo. Ouvir o som com maior precisão nos faz desenvolver a memória sonora. A qual esta vinculada ao odor, paladar, tato e a visão. Mas somente em algumas ações cotidianas que utilizamos de forma mais aguçada nossos sentidos, por exemplo, durante o ato sexual, nesse momento nos transformamos em animais, como fazíamos em busca da sobrevivência. Subindo em árvores, escondendo-se nas moitas, mergulhando nos rios e mares. Isso demonstra que somos impulsionados principalmente pelo instinto para que tenhamos um superávit em nossos sentidos.

  

 

    Caso utilizemos tais potenciais aplicados ao nosso cotidiano, aproveitando cada momento de forma intensa e integral, detalhes tornam-se grandes descobertas, afinal nunca um dia ou um segundo é igual ao outro, assim pequenos acontecimentos, como exemplo o som das crianças brincado, os cheiros exalados em pontos do roteiro para o trabalho, o sabor do peixe que passou pelo processo de pesca artesanal, as cores das canoas e suas distâncias entre si, passam a ser grandiosidades. E nada mais são que ingredientes de cada momento (agora-presente), que devem ser percebidos com intensidade pelos nossa rede sensorial (ultrapassa os 5 sentidos - palavra sensibilidade abrange tudo), pois ali estão inscritos elementos que dão base ao que nós somos.

 

 

    Portanto, a percepção do mundo como texto a ser lido, com o corpo inteiro, pode produzir a compreensão da existência histórica. Prática que pode nos levar a perceber novos “pontos de vista”, esse é o museu pelo qual devemos angariar esforços, o presente vivido. Afinal, tradução da complexidade por nossa sensibilidade pode tornar visível os tijolos da construção cultural do ser humano, ou seja, o último relacionando-se com a natureza ou simplesmente o diálogo existente entre nós mesmos e os diversos ambientes vividos.

 

 

    Enfim os sentidos ao dialogarem com o ambiente dão como fruto, os fenômenos, ou melhor, a percepção do mundo externo, após sua decodificação pelo processo cerebral (biológico), em paralelo a esse ocorre a codificação do espaço externo, estando o espaço interno responsável por preservar tais codificações através da memória, para que o mundo se torne previsível e assim facilitando a sobrevivência. Construindo estruturas abstratas estratégicas para lidar com o espaço externo, voltadas em soberania a sobrevivência, procriação, entendimento do mundo e relação com os outros espaços em geral. Afinal, todos possuímos conteúdos que se revelarão como fenômenos ou não, moldados em linguagens que nossa cultura dispõe ou não (quebra de paradigmas) . O que dependerá somente de como a cultura e o indivíduo são, ou ainda como se relacionam, pois os indivíduos não são somente cultura, essa esta para ser realimentada através das quebras de paradigmas ou para moldar o seu comportamento e sua visão de mundo. 

 

Intensifique sua vida! Experimente sensações!

Atenciosamente

Estevam Plado - Sintonizador Abricó Vivências

abrico@abricovivencias.com.br

12 9606-4740

 

 

 

 

 

 

 

 

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